Eu tenho um grupo só comigo no what's app que fico escrevendo ideias lá - ele é um caos, tem pedaço de letra de música, ideias para histórias, ideias para pesquisas. Esses pensamentos vem em momentos que to distraído, dormindo acontece bastante, até em sonho, mas também esperando ônibus, observando as coisas acontecerem na rua. É interessante que quando eu evito o celular, fico marejando no tédio, essas ideias vem também. Parece que tudo que a gente consome fica no fundo da mente, e aí do nada decidem subir, aleatoriamente, e estranhamente fazem sentido - did I just paraphrase Freud?. anyway kkkk Eu acho essa reflexão maravilhosa, amei muito o texto, ansioso para os próximos!
amigo, adorei esse jeito de compartilhar as coisas! minha mãe tb tem isso do grupo consigo mesma no whats e eu acho genial. é sobre abrir espaço para si mesmo, para o ócio, enfim. <3
um dia desses vi um vídeo (acho que do Christian Dunker) falando como quando não existia celular a gente passava um tempão nos transportes urbanos sem ter nada pra fazer e esse era um tempo em q se pensava qualquer coisa sem compromisso ,uma pausa no consumo de conteúdo (e no consumo de nossa atenção)
a gente precisa procurar essas pausas, ficar só com um bicho de estimação, ou na natureza, ou com as pessoas ou com qualquer coisa que desligue a gente um pouco, um ócio que abra espaço
Adorei esse texto! Já passei por isso também, mas com sonhos. Eu tenho muita dificuldade de lembrar dos sonhos que eu tenho, por isso eu tinha o costume de escrever no bloco de notas do celular como foi o sonho pra eu poder me lembrar depois de acordar de novo. No começo eu escrevia palavras-chave e acabava esquecendo, depois fui desenvolvendo mais e achava muito bom lembrar tudo com detalhes. Em geral, se eu não deixar as coisas anotadas em um lugar que sempre olho, as chances de eu me esquecer serão altas, não dá pra confiar muito na minha memória. Parabéns pela estreia aqui, animado para as próximas!
já aconteceu de eu escrever poesias na cabeça antes de dormir, e sempre dá aquele pânico de esquecer, e olha que elas são curtas e com recursos mnemônicos (rimas, métrica, número de versos)
sempre acabo levantando e escrevendo no celular
por sorte não sou de ter problemas pra dormir, e as poesias são curtas, não tem q desenvolver muito :)
O escritor Russell Hoban uma vez falou sobre gostar de escrever de madrugada, e acho bonita a forma como ele descreve o processo:
"What I do doesn't come through rational thinking; It doesn't come through organization of structures. It's a repetitive opening of the self to what will come in (...) That's why I especially like the small hours of the night... I like three o'clock in the morning when the bricks of the self move aside and things can come in through the chinks"
E de fato me ocorre com frequência escrever poesias no “ante-sala de Morfeu” como gosto de chamar esse local onde não estamos nem dormindo nem acordados.
Realmente acredito que se tivéssemos mais tempo pra sermos nós mesmos e explorarmos o que isso significa sem a preocupação com o horário do despertador no dia seguinte a gente produziria muito mais…
Enfim mais um pensamento pra afagar minha melancolia!
ah, adorei o nome do Substack, claro
Eu tenho um grupo só comigo no what's app que fico escrevendo ideias lá - ele é um caos, tem pedaço de letra de música, ideias para histórias, ideias para pesquisas. Esses pensamentos vem em momentos que to distraído, dormindo acontece bastante, até em sonho, mas também esperando ônibus, observando as coisas acontecerem na rua. É interessante que quando eu evito o celular, fico marejando no tédio, essas ideias vem também. Parece que tudo que a gente consome fica no fundo da mente, e aí do nada decidem subir, aleatoriamente, e estranhamente fazem sentido - did I just paraphrase Freud?. anyway kkkk Eu acho essa reflexão maravilhosa, amei muito o texto, ansioso para os próximos!
amigo, adorei esse jeito de compartilhar as coisas! minha mãe tb tem isso do grupo consigo mesma no whats e eu acho genial. é sobre abrir espaço para si mesmo, para o ócio, enfim. <3
um dia desses vi um vídeo (acho que do Christian Dunker) falando como quando não existia celular a gente passava um tempão nos transportes urbanos sem ter nada pra fazer e esse era um tempo em q se pensava qualquer coisa sem compromisso ,uma pausa no consumo de conteúdo (e no consumo de nossa atenção)
a gente precisa procurar essas pausas, ficar só com um bicho de estimação, ou na natureza, ou com as pessoas ou com qualquer coisa que desligue a gente um pouco, um ócio que abra espaço
Adorei esse texto! Já passei por isso também, mas com sonhos. Eu tenho muita dificuldade de lembrar dos sonhos que eu tenho, por isso eu tinha o costume de escrever no bloco de notas do celular como foi o sonho pra eu poder me lembrar depois de acordar de novo. No começo eu escrevia palavras-chave e acabava esquecendo, depois fui desenvolvendo mais e achava muito bom lembrar tudo com detalhes. Em geral, se eu não deixar as coisas anotadas em um lugar que sempre olho, as chances de eu me esquecer serão altas, não dá pra confiar muito na minha memória. Parabéns pela estreia aqui, animado para as próximas!
Obrigada, querido! Também passo por isso com sonhos, isso de tentar manter um caderninho (pelo menos virtual ajuda bastante!
já aconteceu de eu escrever poesias na cabeça antes de dormir, e sempre dá aquele pânico de esquecer, e olha que elas são curtas e com recursos mnemônicos (rimas, métrica, número de versos)
sempre acabo levantando e escrevendo no celular
por sorte não sou de ter problemas pra dormir, e as poesias são curtas, não tem q desenvolver muito :)
que bom, Luiz! precisamos desses poemas!
O escritor Russell Hoban uma vez falou sobre gostar de escrever de madrugada, e acho bonita a forma como ele descreve o processo:
"What I do doesn't come through rational thinking; It doesn't come through organization of structures. It's a repetitive opening of the self to what will come in (...) That's why I especially like the small hours of the night... I like three o'clock in the morning when the bricks of the self move aside and things can come in through the chinks"
Hello, Professor 🧡
Amei a leitura!
E de fato me ocorre com frequência escrever poesias no “ante-sala de Morfeu” como gosto de chamar esse local onde não estamos nem dormindo nem acordados.
Realmente acredito que se tivéssemos mais tempo pra sermos nós mesmos e explorarmos o que isso significa sem a preocupação com o horário do despertador no dia seguinte a gente produziria muito mais…
Enfim mais um pensamento pra afagar minha melancolia!
✨